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PROTESTO
Grupos são contra fim de projeto
Manifestação pode
isolar Vale no Pará
da Agência Folha, em Belém
A Prefeitura de Parauapebas
(PA), administrada pelo PSDB,
promove às 19h de hoje um protesto que deve fechar a entrada das
minas da Companhia Vale do Rio
Doce, na serra de Carajás (650 km
ao sul de Belém).
Esse protesto, que terá a participação de sem- terra, Central Única
dos Trabalhadores, Associação
Comercial, movimento estudantil
e fazendeiros, pode isolar a Vale.
O outro acesso, a ferrovia que liga Carajás a São Luís (MA), foi
obstruído anteontem por cerca de
10 mil manifestantes de Marabá
(sudeste do Pará), em um trecho
que passa no município. Não houve tumultos. Nos dois últimos
dias, a Vale deixou de transportar
240 mil toneladas de minério de
ferro, estimadas em US$ 4 milhões, e cerca de mil passageiros.
Os manifestantes protestam
contra a Vale, agora privatizada,
que suspendeu o projeto Cobre Salobo (instalação de mina e metalúrgica em Marabá), que prevê investimentos de R$ 1,5 bilhão.
No começo da noite de ontem, o
superintendente do Sistema Norte
da Vale, Juarez Saliba, tentaria
uma segunda rodada de negociações com o comitê Pró-Salobo.
O comitê reúne 42 entidades e
partidos políticos. Anteontem,
não houve acordo. A polícia não
interveio. Até as 19h (horário de
Brasília), a ferrovia permanecia interditada. A Brigada do Exército
em Marabá não foi acionada.
Cerca de
10
mil manifestantes bloquearam
anteontem a ferrovia que liga Carajás (PA)
a São Luís (MA)
Vale não transportou
240
mil toneladas de minério de ferro e
aproximadamente mil passageiros
devido ao bloqueio da ferrovia
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