DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro Romero Jucá (Previdência) contratou novo advogado e adiou a apresentação das explicações que daria ao procedimento administrativo aberto pelo Ministério Público Federal sobre o empréstimo concedido pela Frangonorte, de Roraima.
Jucá disse, em entrevistas ao longo da semana, que não é responsável por atos da empresa desde que a deixou, entre 96 e 97, e questiona o documento pelo qual assumiu o papel de fiador e principal pagador dos contratos. Ele move uma ação para anular o documento que registrou em cartório em 20 de dezembro de 1995.
Inicialmente prevista para ser entregue ontem, a explicação ao Ministério Público pode ser dada até o próximo dia 18.
Ontem o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro assumiu a defesa do ministro. Ele é sócio do restaurante Piantella, freqüentado por políticos em Brasília, e amigo do ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu. Advogou para o banqueiro Alberto Cacciola, para a senadora Roseana Sarney (PFL-MA) e, mais recentemente, para o acusado de contrabando Law Kin Chong.
Outro advogado de Jucá, Márcio Rodrigues, disse que estão chegando documentos de Roraima para a defesa.


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