DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

A Polícia Militar do Paraná está reivindicando exclusividade na investigação da morte do agricultor Antônio Tavares Pereira. A Polícia Civil, por sua vez, quer continuar no caso até o fim.
O subcomandante e chefe do Estado-Maior da PM, coronel Sanderson Diotalevi, disse que a Polícia Civil, que instaurou inquérito, deve encerrar sua investigação, deixando a apuração do caso a cargo do inquérito policial militar, também já instaurado.
A Secretaria da Segurança disse que as duas polícias têm competência para investigar e autonomia para, entre elas, decidir se haverá um ou dois inquéritos.
O agricultor foi morto há uma semana, em Campo Largo (região metropolitana de Curitiba), em um conflito entre sem-terra e PMs. O delegado Fauze Hussain, responsável pelo inquérito da Polícia Civil, disse que o tiro partiu de uma viatura militar, o que desagradou ao comando da PM.
O líder dos sem-terra no Paraná Rogério Mauro disse que o MST não acredita na punição dos culpados. O MST quer uma investigação feita pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal.


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