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REFORMA
Militares apresentaram propostas para novo o ministério
Governo estuda 3 opções para
criar pasta da Defesa já em 98
da Sucursal de Brasília
O presidente Fernando Henrique Cardoso bateu o martelo na
quinta da semana passada: o Ministério da Defesa começa a ser implantado em 98.
A decisão saiu de reunião com o
general Benedito Leonel, ministro-chefe do Estado-Maior das
Forças Armadas.
FHC fez o comunicado oficial de
criação do novo ministério na
mesma reunião em que recebeu do
general Leonel os estudos com as
três propostas básicas de modelos
para implantar a pasta da Defesa.
As propostas prevêem três hipóteses para a nova pasta:
1) inflar o Emfa - gradualmente,
o atual Estado-Maior das Forças
Armadas assumiria funções típicas
de uma pasta da Defesa que hoje
estão espalhadas pelas três Forças.
Por exemplo: política de compra
de armas, diplomacia militar e relações bilaterais da Política de Segurança Nacional. As três Forças
ficariam subordinadas ao Emfa, e
este, à nova nova pasta;
2) quatro ministérios em linha -
o novo ministério ficaria burocraticamente ao nível dos três existentes hoje (Exército, Marinha e Aeronáutica). Teria caráter de assessoramento direto de FHC em toda
a política militar e seria o interlocutor nas relações internacionais;
3) modelo norte-americano -
implicaria acabar com os três ministérios militares. Seriam criados
comandos operacionais nas três
Forças, subordinados ao novo ministro da Defesa, que teriam o seu
Estado-Maior com funções de planejamento e treinamento.
Esse modelo é considerado o menos apropriado à realidade brasileira. Internamente, os militares
classificam esse modelo como típico de um país intervencionista.
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