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Avanço ocorre com o tempo
da Reportagem Local
No comportamento do conjunto dos Estados brasileiro,
apesar da grande desigualdade
de indicadores, nota-se um
avanço significativo ao longo
do tempo.
Em 1970, só 6 unidades da
Federação tinham Índice de
Desenvolvimento Humano
médio (entre 0,5 e 0,8), contra
19 com IDH baixo (inferior a
0,5).
Em 1996, o quadro já era bastante diferente: das 27 unidades da Federação, nenhuma
mais tinha IDH baixo, mas 16
chegaram ao patamar médio, e
outras 11 atingiram o alto nível
de desenvolvimento humano
(índice superior a 0,8).
Evolução semelhante pode
ser observada com relação ao
ranking dos municípios.
Patamar
Em 1970, 91% dos municípios brasileiros tinham baixo
nível de desenvolvimento humano (3.590 cidades) e nenhum chegava ao patamar
mais elevado.
Houve um grande avanço na
década de 70 e, em 1980, o percentual dos com IDH baixo
caiu para 46%.
Nos anos seguintes, a melhoria foi menos intensa: em 1991,
40% das cidades ainda tinham
IDH baixo, mas 80 (2%) conseguiram chegar ao alto índice de
desenvolvimento em 1991.
Metodologia
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
divulga oficialmente hoje no
Brasil três levantamentos distintos: o relatório internacional de 1998 (com dados de 174
países referentes a 1995), o relatório dos Estados (dados de
1996), e o CD-ROM do Atlas do
Desenvolvimento Humano no
Brasil, com dados de todos os
municípios brasileiros para
1991.
O uso de bases de dados com
datas diferentes faz com que o
IDH do Brasil no ranking
mundial seja 0,809, contra
0,830 no dos Estados.
As informações foram coletadas e analisadas por técnicos
do Pnud, do Ipea (Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada
do Ministério do Planejamento) e da Fundação João Pinheiro (MG).
(JRT)
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