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OUTRO LADO
Fidelity volta a responsabilizar ex-funcionários
DE WASHINGTON
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O grupo Fidelity, com sede
em Boston, nos EUA, não
quis se manifestar sobre as
gravações do FBI mostrando
que uma de suas empresas, a
MetroRED teria pago US$
1,5 milhão a dois empresários brasileiros em Miami
para que subornassem autoridades paulistanas.
Procurada pela Folha,
uma das porta-vozes do grupo Fidelity, Anne W. Crowley, limitou-se a repetir as
declarações que fez em abril.
"Tão logo soubemos da
existência de possíveis irregularidades, comunicamos
os fatos às autoridades competentes", disse, referindo-se ao dossiê entregue pela Fidelity ao Departamento de
Justiça dos EUA. "Indivíduos que não mais trabalham na MetroRED fizeram
pagamentos eventualmente
irregulares no exterior."
A MetroRED Brasil não
quis fazer comentários sobre
as fitas obtidas pela Folha.
A Folha não localizou o
pastor Caio Fábio, procurado no escritório do seu advogado no Rio, Nilo Baptista, e em mais três telefones.
Ex-diretor da MetroRED,
Jorge Luiz Frederich Vital,
também não foi localizado.
A Folha o procura desde
maio. Em abril, ele negou
envolvimento. Disse que a
ausência de acusação pública provaria sua inocência.
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