São Paulo, segunda-feira, 09 de outubro de 2000

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OUTRO LADO
Fidelity volta a responsabilizar ex-funcionários

DE WASHINGTON

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O grupo Fidelity, com sede em Boston, nos EUA, não quis se manifestar sobre as gravações do FBI mostrando que uma de suas empresas, a MetroRED teria pago US$ 1,5 milhão a dois empresários brasileiros em Miami para que subornassem autoridades paulistanas.
Procurada pela Folha, uma das porta-vozes do grupo Fidelity, Anne W. Crowley, limitou-se a repetir as declarações que fez em abril.
"Tão logo soubemos da existência de possíveis irregularidades, comunicamos os fatos às autoridades competentes", disse, referindo-se ao dossiê entregue pela Fidelity ao Departamento de Justiça dos EUA. "Indivíduos que não mais trabalham na MetroRED fizeram pagamentos eventualmente irregulares no exterior."
A MetroRED Brasil não quis fazer comentários sobre as fitas obtidas pela Folha.
A Folha não localizou o pastor Caio Fábio, procurado no escritório do seu advogado no Rio, Nilo Baptista, e em mais três telefones. Ex-diretor da MetroRED, Jorge Luiz Frederich Vital, também não foi localizado. A Folha o procura desde maio. Em abril, ele negou envolvimento. Disse que a ausência de acusação pública provaria sua inocência.


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