São Paulo, quarta-feira, 09 de outubro de 2002

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CONGRESSO

Deputado anuncia greve de fome contra "fraudes"

Parlamentares encerram "recesso branco", mas sem votar projetos

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Congresso reiniciou ontem as atividades legislativas após o "recesso branco" destinado às campanhas eleitorais de deputados e senadores. Na Câmara e no Senado, houve apenas sessões de discursos, sem votação.
Senadores da oposição comemoraram o desempenho do PT nas urnas e o crescimento da bancada do partido na Casa, que passa dos 8 congressistas para 14. Maguito Vilela (PMDB-GO), derrotado na eleição de governador, disse torcer para que o PT chegue à Presidência e ""dê um choque ético no país".
Na Câmara, o deputado Paulo Mourão (PSDB-TO) iniciou no plenário greve de fome, em protesto contra supostos crimes eleitorais no Tocantins. Ele pede apuração por uma comissão da Câmara e acompanhamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Posse
Em entrevista, o presidente do Senado, Ramez Tebet (PMDB-MS), defendeu mudança da data da posse dos próximos presidente da República e governadores, marcada para 1º de janeiro de 2003. A idéia de transferir as posses para 6 de janeiro deve prosperar, já que é defendida pelo presidente da Câmara, Aécio Neves (PSDB-MG), pelo presidente do PT, deputado José Dirceu (SP), e pelo líder do PFL na Câmara, Inocêncio Oliveira (PE).
Tebet considerou "uma aberração" a regra das eleições proporcionais, que permite a eleição de deputados pouco votados e impedem que outros com muitos votos sejam eleitos, por causa do coeficiente eleitoral.
E disse que não vê "nada demais" no retorno dos ex-senadores Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), Jader Barbalho (PMDB-PA) e José Roberto Arruda (PFL-DF) -os dois últimos para a Câmara-, após renunciarem em 2001 para escapar de processos de cassação. "Não tenho nada pessoal contra eles."


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