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CONGRESSO
Deputado anuncia greve de fome contra "fraudes"
Parlamentares encerram "recesso branco", mas sem votar projetos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Congresso reiniciou ontem
as atividades legislativas após o
"recesso branco" destinado às
campanhas eleitorais de deputados e senadores. Na Câmara e no
Senado, houve apenas sessões de
discursos, sem votação.
Senadores da oposição comemoraram o desempenho do PT
nas urnas e o crescimento da bancada do partido na Casa, que passa dos 8 congressistas para 14.
Maguito Vilela (PMDB-GO), derrotado na eleição de governador,
disse torcer para que o PT chegue
à Presidência e ""dê um choque
ético no país".
Na Câmara, o deputado Paulo
Mourão (PSDB-TO) iniciou no
plenário greve de fome, em protesto contra supostos crimes eleitorais no Tocantins. Ele pede apuração por uma comissão da Câmara e acompanhamento do TSE
(Tribunal Superior Eleitoral).
Posse
Em entrevista, o presidente do
Senado, Ramez Tebet (PMDB-MS), defendeu mudança da data
da posse dos próximos presidente
da República e governadores,
marcada para 1º de janeiro de
2003. A idéia de transferir as posses para 6 de janeiro deve prosperar, já que é defendida pelo presidente da Câmara, Aécio Neves
(PSDB-MG), pelo presidente do
PT, deputado José Dirceu (SP), e
pelo líder do PFL na Câmara, Inocêncio Oliveira (PE).
Tebet considerou "uma aberração" a regra das eleições proporcionais, que permite a eleição de deputados pouco votados e impedem que outros com muitos votos sejam eleitos, por causa do coeficiente eleitoral.
E disse que não vê "nada demais" no retorno dos ex-senadores Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), Jader Barbalho (PMDB-PA) e José Roberto Arruda (PFL-DF) -os dois últimos para a Câmara-, após renunciarem em 2001 para escapar de processos de cassação. "Não tenho nada pessoal contra eles."
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