DA REDAÇÃO

É ele quem assume o comando do país na ausência do presidente da República e do vice. Ser o terceiro na linha sucessória já é razão suficiente para explicar a cobiça ao cargo de presidente da Câmara. Mas as atrações políticas vão além disso.
O presidente da Câmara controlará sozinho, em 2007, um orçamento de R$ 3,387 bilhões. Cabe a ele decidir se arquiva ou instala comissão para analisar processo de impeachment do presidente da República.
É o "senhor da pauta": define o que será ou não votado. Não por acaso, o Planalto acompanha atentamente as eleições na Casa, pois prefere um aliado na vaga.
O ex-presidente da Câmara Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), por exemplo, teve papel central no impeachment de Fernando Collor de Mello.
Nas sessões, o presidente decide quem fala: corta o som do microfone quando considera necessário manter a ordem. Tem, ainda, o poder de arquivar um requerimento de CPI e é o "voto de minerva" na Mesa Diretora.


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