|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Aldo diz que não vai retirar candidatura, e seus aliados buscam apoio da oposição
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Mesmo com a decisão do
PMDB de apoiar Arlindo Chinaglia (PT-SP) à presidência da
Câmara, o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) reafirmou
que manterá sua candidatura à
reeleição: "Como não cogitamos retirar a candidatura em
nenhum momento, reafirmamos que ela vai até a vitória".
Aldo afirmou que respeita a
decisão do PMDB, mas ressaltou que conta com o apoio de
parte do partido. Ontem, ele teve 11 votos na reunião da bancada peemedebista, contra 46 de
Chinaglia. "Tenho entre os deputados do PMDB um sólido
apoio pelos meus laços. Até hoje, só pertenci a dois partidos:
ao PC do B e ao PMDB", disse.
Apesar do otimismo aparente, aliados de Aldo reconheceram que a decisão do PMDB
fortaleceu Chinaglia. O grupo
pró-Aldo trabalhou para que o
PMDB não tirasse nenhuma
posição formal na reunião de
ontem, mas fracassou.
Por outro lado, eles avaliam
que, numericamente, a votação
demonstrou que a bancada do
PMDB, de 90 deputados, estará
dividida nas urnas. A partir de
agora, Aldo fortalecerá a busca
de apoios no PSDB e no PDT e
reforçará o discurso de que sua
candidatura representa "a instituição", e não só a base aliada.
Ontem pelo menos dois tucanos participaram de um almoço na casa do comunista: Albano Franco (SE) e Luiz Carlos
Hauly (PR). O presidente do
PDT, Carlos Lupi, também esteve com Aldo. Os pedetistas
decidem sua posição na sexta.
"Se o Arlindo conseguiu hoje
uma vitória, que foi o PMDB ter
tomado uma decisão, o Aldo
conseguiu outra, que foi fechar
com o PFL. Numericamente,
zerou o jogo", disse Renato Casagrande (PSB-ES). Aliados de
Aldo criticaram o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) por sua atuação pró-Chinaglia.
(LS E SN)
Texto Anterior: Saiba mais: Presidente da Câmara possui amplos poderes Próximo Texto: Acusado de mandar matar rival, procurador é detido Índice
|