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A assessoria de imprensa da Embratur disse que o contrato firmado com a Artplan Prime é legal e que a Perich/Evidência foi subcontratada porque apresentou um preço menor.
De acordo com a assessoria, a Artplan Prime "não seria idiota" de escolher uma empresa com um preço maior e, se houvesse uma licitação, "muito provavelmente" também venceria uma empresa européia.
A Artplan Prime foi contratada sem licitação para construir o pavilhão brasileiro a um custo de R$ 18,8 milhões. A empresa é de Fernanda Bornhausen e de Ricardo Bornhausen, filha e sobrinho do senador Jorge Bornhausen (PFL-SC).
Diferentemente da Embratur, a Artplan Prime disse que a Perich/Evidência foi contratada diretamente pela Embratur e que não houve subcontratação. Em Hannover, o presidente do comissariado brasileiro, Cesário Melantonio, afirmou que a Perich/Evidência "tem muitos anos de experiência em trabalhos com a Embratur na montagem de feiras".
A Folha ligou para a Perich/ Evidência em Portugal, mas a empresa já estava fechada. A BD Produções Artísticas e Culturais não se pronunciou até a conclusão desta edição.


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