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PT obriga ministros a intensificar campanha nos finais de semana
DA REPORTAGEM LOCAL
Nos próximos 60 dias, cada um
dos 16 ministros petistas dedicará
dois fins de semana integralmente
à campanha dos candidatos do
partido. Os gastos com as viagens
- incluindo passagem, alimentação e hospedagem- serão cobertos pela direção nacional do PT.
Também serão produzidos depoimentos dos ministros em favor dos candidatos do partido.
No pacote, o partido incluiu
ainda a distribuição de vinhetas
para rádio e TV com o slogan
"Vote no PT". Além disso, o partido se compromete com a impressão de estrelinhas, bandeirinhas e
outros materiais em parceria com
os diretórios regionais. Mas, apesar dos insistentes apelos dos candidatos, nada de ajuda financeira.
Segundo o secretário de assuntos institucionais do PT, Paulo
Ferreira, o partido "não tem como sustentar as campanhas". O
que a direção pode fazer, diz, é enviar representantes a um município para apresentar os candidatos
do partido em reuniões com empresários de determinado setor.
"Podemos ajudar. Mas não somos agentes de arrecadação".
Hoje, o partido reúne em São
Paulo todos os seus dirigentes
municipais para oferecer contribuição às campanhas de seus candidatos. O PT pediu que seus ministros disponibilizassem dois
fins de semana para a campanha.
O ministro será escolhido segundo o perfil do município.
"Para ganharmos a eleição, é
fundamental o apoio do comando do partido", diz o ex-deputado
João Coser, candidato em Vitória
(ES), para onde deverão ser enviados, além de José Dirceu (Casa Civil), os ministros Dilma Roussef
(Minas e Energia) e Patrus Ananias (Desenvolvimento Social).
Fora José Genoino, presidente
do PT, José Dirceu e o ministro
Antonio Palocci (Fazenda) são os
mais requisitados, segundo Ferreira.
(CATIA SEABRA)
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