da Redação

João Cabral sofreu de enxaqueca por algo mais de 40 anos, a partir de 1936 e até quando o tratamento de seus problemas no aparelho digestivo, como as úlceras, passaram a dar resultado. Costumava tomar seis comprimidos por dia.
Em 1942, a enxaqueca fez seu pai levá-lo a uma clínica para pessoas com problemas mentais, de um tio seu. Disse ter lá passado dias tranquilos, com um tio de quem gostava, e que jamais se imaginou "doido, não".
O poeta gostava ainda de outras substâncias que agissem sobre suas depressões e irritações. Fez elogios ao "grande Valium". Dizia, de resto, que beber o ajudava a suportar a vida diplomática.



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