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O PERSONAGEM 1
Para Tavares, decisão não deve ser mudada
RANIER BRAGON
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
O governador José Reinaldo Tavares (PFL) disse ontem, momentos depois de receber a notícia da
decisão do TRE-MA, não acreditar que haja mais instrumentos
jurídicos para questionar sua reeleição no primeiro turno: "Eu
acho que eles [coligação adversária] vão criar qualquer artifício jurídico ainda, no Tribunal Superior Eleitoral, não sei, mas é tudo
protelatório, para manter um clima de tensão", afirmou.
Tavares, que já vinha dando entrevistas se declarando governador reeleito, disse ter desmontado
toda sua estrutura de campanha e
criticou Jackson Lago, que estaria
"insuflando" a população contra
o resultado das urnas: "Só lamentamos que o candidato Jackson
Lago e o [Epitácio] Cafeteira [candidato derrotado ao Senado, também do PDT] estejam desesperados, não se conformem com a
derrota grande que tiveram e fiquem insuflando o povo para ir a
tribunal, para fazer pressão, eles
estão passando de qualquer limite
aceitável".
O governador disse ainda que a
estratégia usada pelo PDT para
tentar ganhar ainda no primeiro
turno -que incluiu a renúncia,
em prol de Lago, do tucano Roberto Rocha, que tinha cerca de
4% nas pesquisas- representou
um "tiro que saiu pela culatra".
Segundo Tavares, o PDT se fiou
na avaliação "errada" de que Lago
teria mais votos do que ele.
O governador voltou a afirmar
que o pessebista Murad fez apenas duas exigências para retirar o
recurso no TSE: reativar a Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado e implantar o salário mínimo
de R$ 280 no Estado -proposta
que constava do plano de governo
de Garotinho (PSB). Para opositores, a celeuma foi orquestrada
para beneficiar Tavares.
Sobre a fundação, Tavares disse
que a idéia já estava prevista em
seu programa. Sobre o salário,
afirmou: "Vamos estudar, acho
que pode ser uma boa idéia".
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