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Genoino quer apuração de outro assassinato
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente nacional do PT,
José Genoino, defendeu ontem,
em Brasília, que sejam abertas as
investigações sobre a morte do
prefeito de Campinas Antonio da
Costa Santos, o Toninho do PT.
Ele tinha 49 anos e foi morto na
noite do dia 10 de setembro de
2001 após ser atingido por um dos
três tiros que foram disparados
contra o seu carro, em um bairro
da periferia de Campinas.
A afirmativa foi feita quando José Genoino comentava a discussão relacionada à reabertura das
investigações sobre o assassinato
do prefeito de Santo André Celso
Daniel, que foi encontrado morto
nas proximidades de uma favela
de São Paulo em janeiro de 2002.
"O PT não é contra a investigação da morte do Celso Daniel,
mas contra a tentativa de partidarizá-la. Se a investigação policial
não foi boa, não é culpa do PT.
Agora, o governador [Geraldo]
Alckmin [de São Paulo] tem a
oportunidade de reabrir também
a investigação sobre a morte do
Toninho do PT", declarou José
Genoino.
Desde a conclusão das investigações policiais, que atribuíram o
assassinato de Celso Daniel a mais
um ato de violência urbana, a família do prefeito reclama publicamente a reabertura do caso, questionando as conclusões do inquérito policial.
Motivação política
A viúva de Toninho do PT, Roseana Garcia, também contesta a
versão policial dada para a morte
de seu marido.
O crime foi atribuído ao sequestrador Wanderson Nilton Paula
de Lima, o Andinho.
Para a viúva, o assassinato foi
cometido por traficantes ou por
motivações políticas.
"Respeito os familiares, mas
não posso compactuar com as críticas ao Luiz Eduardo [Greenhalgh, deputado federal (PT-SP)] nem ao Jamil Murad", reagiu
Genoino.
Jamil Murad e Luiz Eduardo
Greenhalgh foram destacados pela cúpula petista para acompanhar as investigações relacionadas à morte do prefeito de Santo
André.
(ANDRÉA MICHAEL)
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