DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O secretário nacional de Direitos Humanos, Nilmário Miranda, disse ontem que vai resolver o problema decorrente do corte das verbas do Peti: "O combate ao trabalho infantil é uma prioridade do governo e esse problema será resolvido".
Segundo Nilmário, o governo irá ampliar, neste ano, o número de bolsas pagas às crianças e aos adolescentes retirados do trabalho infantil de 813 mil para 1,2 milhão.
O dinheiro para financiar a ampliação, disse, virá de outra fonte de financiamento: "O dinheiro não está no orçamento do Peti, mas virá de outro lugar". Nilmário disse ainda que o Bolsa-Família poderá sofrer um ajuste para pagar as bolsas do Peti: "É preciso definir a interface entre os dois programas".
O Peti é gerenciado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, mas o trabalho infantil é uma violação aos direitos humanos, área sob responsabilidade de Nilmário.
A assessoria de Patrus Ananias alega que o corte no orçamento do Peti é de cerca de R$ 100 milhões, já que parte dos recursos do programa foi incluída no orçamento do Bolsa-Família. Em relação à redução das verbas das atividades socioeducativas que fazem parte do Peti, a assessoria disse que essas crianças não foram "excluídas" do Peti, mas apenas das atividades complementares.


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