São Paulo, domingo, 11 de abril de 1999

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Choque fiscal no ES marca nova gestão

da Reportagem Local

O governador José Ignácio (PSDB) priorizou o combate ao déficit público estadual nos seus cem primeiros dias à frente da administração do Espírito Santo.
O setor que mais sofreu cortes foi o do funcionalismo público. No início do ano, a folha de pagamento do Estado consumia cerca de 95% da receita líquida.
Para tentar se ajustar à Lei Camata, que prevê a destinação de no máximo 60% da receita para o pagamento de funcionários, Ignácio tomou medidas radicais, como o contingenciamento de até 20% dos salários dos servidores que ganham mais de R$ 400 e redução de até 30% da jornada de trabalho.
Outra medida radical foi a adoção de um programa de licença especial remunerada, que prevê o pagamento de 30% do salário no primeiro ano de afastamento, 20% no segundo, 10% no terceiro e 5% no quarto ano.
Com isso, o governo conseguiu reduzir para R$ 36 milhões mensais um déficit que estava estimado em R$ 65 milhões ao mês.



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