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O governador de Minas, Itamar Franco, disse ontem, no Rio, que, se fosse juiz, não compareceria à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Judiciário instaurada pelo Senado. "Como parlamentar não teria assinado a CPI e como juiz não iria. Acho que não há como um poder investigar outro", afirmou Itamar.
Apesar de contrário à abertura da CPI, o governador se mostrou favorável à reforma no Judiciário. "Reforma não discuto, há mesmo muita coisa a mudar", afirmou.
Itamar disse que convidou o desembargador Luís Urbano, presidente do Tribunal de Justiça de Minas, para ser o orador da entrega da Medalha da Inconfidência, no dia 21 de abril, em Ouro Preto, "numa homenagem à magistratura, que passa por um momento difícil". Itamar disse também que está cético em relação à CPI dos bancos, apesar de confiar no trabalho dos senadores Eduardo Suplicy (PT) e Saturnino Braga (PSB), dois dos integrantes.



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