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INDECISO
"Não tive cabeça para
decidir", diz Chinaglia
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O deputado Arlindo Chinaglia
(PT-SP), 53, afirmava até o final
da tarde de ontem que não sabia
se iria à manifestação do funcionalismo público contra a reforma
da Previdência. Segundo ele, que
integra o grupo de "centro" do
partido, não seria inoportuno o líder da bancada, Nelson Pellegrino
(BA), comparecer e falar pelos deputados -"desde que não fale
mal do governo", acrescentou.
Folha - O sr. vai à manifestação
dos servidores?
Arlindo Chinaglia - Ainda não
sei, não tive cabeça ainda para decidir isso.
Folha - O que o sr. acha da atitude
daqueles que decidirem ir?
Chinaglia - Não vi ainda a convocatória da manifestação, se vão
protestar contra o governo. Acho
que, se o Nelson vai e fala em nome da bancada, não acho inoportuno -não se ele for acompanhado de outros parlamentares.
Folha - Mas isso não cria constrangimento ao governo?
Chinaglia - O PT nunca se escondeu de manifestação, nem tem
porque fazer isso. A ida [de Pellegrino] contribui para o conhecimento geral sobre a reforma. Seria diferente se ele fosse para falar
mal do governo, o que nem passa
pela minha cabeça.
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