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São Paulo, quarta-feira, 11 de junho de 2003

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INDECISO

"Não tive cabeça para decidir", diz Chinaglia

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), 53, afirmava até o final da tarde de ontem que não sabia se iria à manifestação do funcionalismo público contra a reforma da Previdência. Segundo ele, que integra o grupo de "centro" do partido, não seria inoportuno o líder da bancada, Nelson Pellegrino (BA), comparecer e falar pelos deputados -"desde que não fale mal do governo", acrescentou.

Folha - O sr. vai à manifestação dos servidores?
Arlindo Chinaglia -
Ainda não sei, não tive cabeça ainda para decidir isso.

Folha - O que o sr. acha da atitude daqueles que decidirem ir?
Chinaglia -
Não vi ainda a convocatória da manifestação, se vão protestar contra o governo. Acho que, se o Nelson vai e fala em nome da bancada, não acho inoportuno -não se ele for acompanhado de outros parlamentares.

Folha - Mas isso não cria constrangimento ao governo?
Chinaglia -
O PT nunca se escondeu de manifestação, nem tem porque fazer isso. A ida [de Pellegrino] contribui para o conhecimento geral sobre a reforma. Seria diferente se ele fosse para falar mal do governo, o que nem passa pela minha cabeça.


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