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São Paulo, quarta-feira, 11 de junho de 2003

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NÃO VAI AO PROTESTO

Para Pimenta, quem for perde legitimidade

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS), 38, afirmou que, apesar de não se recusar a receber as entidades representativas dos servidores, não vai ao protesto.
Segundo o deputado, que é da corrente governista dentro do PT, posturas públicas de oposição por parte de integrantes da sigla acabam dificultando a negociação de possíveis alterações na reforma.

Folha - O sr. vai à manifestação?
Paulo Pimenta -
Não.

Folha - Por quê?
Pimenta -
Respeito a legitimidade da manifestação, a autonomia dos sindicatos, mas, se estivermos na manifestação como bancada, vamos diminuir a capacidade de trabalhar opções para beneficiar os próprios servidores.

Folha - O que o sr. acha da atitude dos petistas que vão participar do movimento?
Pimenta -
É uma decisão individual, mas acho que isso diminui a capacidade de incidir no debate. A pessoa assume um lado da história, se torna parte, perde a legitimidade para intermediar aquilo que o movimento reivindica e o que o governo propõe. Os deputados que assumem uma postura pública de oposição acabam dificultando a negociação.
(RB)


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