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NÃO VAI AO PROTESTO
Para Pimenta, quem for perde legitimidade
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O deputado Paulo Pimenta
(PT-RS), 38, afirmou que, apesar
de não se recusar a receber as entidades representativas dos servidores, não vai ao protesto.
Segundo o deputado, que é da
corrente governista dentro do PT,
posturas públicas de oposição por
parte de integrantes da sigla acabam dificultando a negociação de
possíveis alterações na reforma.
Folha - O sr. vai à manifestação?
Paulo Pimenta - Não.
Folha - Por quê?
Pimenta - Respeito a legitimidade da manifestação, a autonomia
dos sindicatos, mas, se estivermos
na manifestação como bancada,
vamos diminuir a capacidade de
trabalhar opções para beneficiar
os próprios servidores.
Folha - O que o sr. acha da atitude
dos petistas que vão participar do
movimento?
Pimenta - É uma decisão individual, mas acho que isso diminui a
capacidade de incidir no debate.
A pessoa assume um lado da história, se torna parte, perde a legitimidade para intermediar aquilo
que o movimento reivindica e o
que o governo propõe. Os deputados que assumem uma postura
pública de oposição acabam dificultando a negociação.
(RB)
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