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STF ainda analisa processos
da Sucursal de Brasília
O STF (Supremo Tribunal Federal) está para decidir se o governo pode descontar até 25% do salário do funcionalismo da União
para recolhimento da contribuição previdenciária e se o tributo
também pode ser cobrado de
aposentados e pensionistas.
Essas duas medidas foram instituídas por lei de janeiro último,
começaram a vigorar em maio e
geraram a expectativa do governo
de arrecadação adicional de cerca
de R$ 2,8 bilhões anuais.
Há grande possibilidade de o
STF rejeitar a cobrança até 2002
de alíquotas progressivas da contribuição previdenciária de ativos, inativos e pensionistas.
A tendência é limitar o desconto
a 11%, percentual anteriormente
cobrado dos servidores ativos.
Nessa hipótese, deixará de ser
recolhido cerca de R$ 1,3 bilhão
por ano até o final do segundo
mandato de Fernando Henrique
Cardoso (dezembro de 2002).
A lei criou duas outras alíquotas
temporárias: 20% para quem recebe de R$ 1.200 a R$ 2.500 e 25%
para os que têm renda superior.
O governo já admite risco de
derrota nesse item, mas espera
que o STF reconheça a validade
da cobrança da contribuição de
aposentados e pensionistas.
Inúmeras decisões da primeira
instância da Justiça Federal já beneficiaram o funcionalismo, em
especial inativos e pensionistas.
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