DA SUCURSAL DO RIO

De 2001 para 2002, o número de trabalhadores que contribuem para a Previdência cresceu 2,4%. Esse aumento, no entanto, foi menor do que o verificado em toda a população ocupada. Por essa razão, a porcentagem de contribuintes na população ocupada teve queda de 45,7% para 45,2%.
"Mais da metade dos trabalhadores não estão contribuindo para a Previdência. Esse dado mostra que o debate sobre a reforma é importante", disse Eduardo Nunes, presidente do IBGE.
Apesar da queda, o percentual ainda é superior ao verificado em todas as Pnads realizadas na década de 90. Em 1998, maior porcentagem da década passada, 44% dos trabalhadores contribuíam. A menor porcentagem foi encontrada em 1993, com 42,8%.
A Pnad mostra que os servidores públicos (83%) e os trabalhadores das áreas de educação, saúde e serviços sociais (81,5%) são os que mais contribuem para a Previdência, proporcionalmente.
Os setores em que há menos contribuição são o agrícola (10,2%), o de serviços domésticos (28%) e o da construção (28,9%).
Quanto ao percentual de sindicalizados entre as principais atividades, os resultados são parecidos. 16,8% dos trabalhadores são sindicalizados. Essa porcentagem é maior entre os servidores públicos (26,1%) e trabalhadores das áreas de educação, saúde e serviços sociais (28,6%). Os menos sindicalizados são: serviços domésticos (1,3%), construção (6,7%) e alojamento e alimentação (8,1%).


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