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Para subprefeitos, foi Alckmin que desequilibrou
DA REPORTAGEM LOCAL
DA REDAÇÃO
A presença ostensiva do
governador Geraldo Alckmin (PSDB) é o argumento
mais freqüente na fala dos
subprefeitos que administram os redutos perdidos
pelo PT para explicar a queda na votação petista.
Naturalmente avessos à
explicação de que faltou empenho ao poder local, eles
dizem que a presença oficial
desequilibrou a partida.
"Houve um grande investimento do Estado. O governador veio umas dez vezes
aqui. E eles têm a USP da zona leste. Isso pesou", diz o
subprefeito de Ermelino,
Milton Nunes (PC do B).
"O eleitor daqui é muito
vulnerável. O eleitor de classe alta tem esclarecimento,
não muda por qualquer detalhe. Aqui não. O governador esteve cinco vezes na região. Isso comove o eleitorado que quer um toque de
mão, um tapinha nas costas", completa o subprefeito
de Jaçanã/Tremembé, o advogado Marco Antonio Silva, filiado ao PT.
"E ainda vem a propaganda e diz que eles vão governar juntos", afirma Silva, dizendo que a região é uma
das maiores beneficiadas
com a possível integração do
bilhete único com o metrô.
Na contramão da presença
ostensiva de Alckmin, Marta
fez pouco corpo-a-corpo,
priorizando a inauguração
de comitês e recepções. No
Tremembé, por exemplo,
esteve apenas uma vez.
O subprefeito da Freguesia, Walter Alcântara de Oliveira (PL), também aponta a
presença mais forte de políticos do PSDB agora do que
há quatro anos. "É mais fácil
ser oposição e ver o que ainda falta fazer." (SC e FM)
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