DA AGÊNCIA FOLHA

Menos de uma semana após o grupo móvel do Ministério do Trabalho encontrar mais de 1.500 trabalhadores em situação precária em unidades de Goiás e Mato Grosso da Brenco (biocombustíveis), foram feitas todas as desinterdições das frentes de trabalho e dos alojamentos, onde haviam sido constatadas as irregularidades.
Dois funcionários do setor de Recursos Humanos foram demitidos pela empresa, que abriu sindicância interna.
Segundo a auditora-fiscal Jacqueline Carrijo, coordenadora da ação, quase todos os problemas -como nas instalações elétricas- foram corrigidos num curto espaço de tempo. O procurador do Trabalho Antônio Carlos Cavalcante disse que os alojamentos foram esvaziados. "Muitos foram embora, mas receberam indenização e passagem", disse Carrijo.
"Valores e práticas da empresa convergem claramente com as preocupações da Procuradoria e do Ministério do Trabalho", disse o diretor-presidente, Henri Philippe Reichstul. Bill Clinton, ex-presidente dos EUA, é um dos investidores da Brenco.


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