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Serra admite candidaturas de Alckmin e Kassab separadas na disputa em São Paulo
CATIA SEABRA
DA REPORTAGEM LOCAL
O governador José Serra admitiu ontem -dia do segundo
almoço de conciliação entre o
ex-governador Geraldo Alckmin e o prefeito Gilberto Kassab- que tudo indica que PSDB
e DEM vão sair separados na
corrida pela prefeitura da capital. Horas depois, na casa do
presidente municipal do PSDB,
José Henrique Reis Lobo, Alckmin e Kassab fixaram como
prazo mais um mês de esforços
pela manutenção da aliança.
O último encontro -programado para a segunda quinzena
de abril- deve ser decisivo. Na
conversa, Alckmin e Kassab pediram que cada um contenha
seu exército, evitando manifestações em favor de candidaturas. E defenderam a necessidade de preservação da aliança.
Em entrevista à rádio Bandeirantes ontem, Serra afirmou, porém, que a tendência é
de dissolução da aliança. "Acho
que o Alckmin vai ser candidato, e o Kassab também vai ser
candidato." À Folha, Serra disse que "todos sabem que se caminha para isso [o lançamento
de dois candidatos]". Ele se recusou a declarar seu apoio, embora a expectativa seja de adesão à candidatura de Alckmin.
Amanhã, Serra e Kassab deverão estar juntos para o anúncio da liberação de R$ 200 milhões dos cofres do município
para as obras da Linha 5 do Metrô (Santo Amaro).
Na entrevista, Serra disse
que no Estado -onde o DEM
participa do secretariado- "a
coisa caminha bem". "Mas, na
capital, tudo indica que se vai
sair separado. Mas vão somar
esforços no segundo turno."
Serra duvidou de confronto
entre Alckmin e Kassab. "São
gente muito ponderada, pouco
agressiva." Ele lançou dúvidas
sobre benefícios para a petista
Marta Suplicy no primeiro turno. "[Ela] terá menos [votos]
porque haverá mais escolhas."
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