São Paulo, quinta, 12 de março de 1998

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Venceslau pede quebra de sigilo

da Reportagem Local

Na defesa de 30 páginas que apresentou à Comissão de Ética que avaliou seu comportamento, o economista Paulo de Tarso Venceslau pede "a quebra do sigilo bancário, com a análise de extratos bancários assim como das contas telefônicas de Paulo Okamoto e do escritório político de Luis Inácio Lula da Silva".
Pede, também, uma acareação com Okamoto, a quem qualifica como "homem de confiança do presidente de honra do PT, com finanças paralelas às estabelecidas oficialmente".
Venceslau se baseou, no caso de Okamoto, no depoimento da ex-prefeita de São José Angela Guadagnin à Comissão Especial de Investigação. Segundo o relatório, Angela confirmou "literalmente o depoimento de Venceslau no que concerne a ter Okamoto solicitado a relação de fornecedores da prefeitura para fins de captação de recursos para o partido".
O economista propõe, em sua defesa, o prosseguimento das investigações. A comissão de ética já encerrou seus trabalhos, com dois pareceres: um pedindo a expulsão, outro pedindo advertência. (LMC)



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