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Gabinete sofre baixa antes de divulgar ações
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Antes mesmo de anunciar as
primeiras medidas, o "gabinete
de transição" anunciado pela
governadora Yeda Crusius sofreu a primeira baixa: o ex-governador Jair Soares, indicado
pelo PP, deixou o grupo. Foi
substituído por outro indicado
pelo PP, Otomar Vivian. Soares
não explicou por que desistiu.
A tucana minimizou o episódio, dizendo que Soares continuaria contribuindo com o governo, mas reconheceu os problemas na Assembléia. Ela disse que o "gabinete de transição"
(PSDB, PP, PMDB, PPS e PTB)
é uma tentativa de "fazer com
que a base se sinta sólida e se
sinta parte" do governo.
A primeira medida concreta
anunciada pelo gabinete foi o
anúncio da nomeação de 15
procuradores para analisar
contratos em andamento em
todas as secretarias. A governadora não anunciou os substitutos dos secretários demitidos
no final de semana, mas afirmou que seu próximo chefe da
Casa Civil será um tucano.
Em Brasília, o DEM não deve
punir o vice-governador gaúcho Paulo Afonso Feijó por ter
gravado conversa com o ex-chefe da Casa Civil de Yeda.
O presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), disse
ontem que quer dar "o assunto
por encerrado" e afirmou que o
partido entendeu o ato de Feijó
como forma de colaborar com
Yeda. Maia disse que o vazamento da gravação foi errado,
mas que o conteúdo da conversa tinha que ser denunciado.
A Executiva do DEM se reúne hoje e o senador Heráclito
Fortes deve pedir a expulsão de
Feijó, mas a tendência é que
não ela seja aceita. Ontem, o vice-governador se reuniu com a
bancada do DEM: "Vinha falando para a governadora desde
que assumimos que tinha problemas de corrupção no Banrisul. Além de não ser ouvido, era
chamado de louco", disse Feijó.
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