|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
OUTRO LADO
Citados negam denúncias sobre irregularidades
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O deputado José Dirceu (PT-SP) negou ontem as denúncias
de irregularidades envolvendo
a fiscalização de empresas no
Rio de Janeiro. "As denúncias
da auditora Maria Auxiliadora
de Vasconcelos, que já foi presa
em uma ação da Polícia Federal, são infundadas e até delirantes."
O deputado disse também
que todas as denúncias que
chegaram à Casa Civil, em sua
gestão, foram repassadas aos
órgãos competentes para apuração. "Denúncias levianas como essa mostram que está em
marcha um processo para tentar legitimar o julgamento político ao qual estou sendo submetido."
Último ministro da Previdência do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, José Cechin disse ontem
à noite que não soube do suposto esquema de corrupção
na Receita Federal envolvendo
empresários do Rio de Janeiro.
"Não soube. Se tivesse sabido, e
fosse o titular à época, teria interrompido no ato e movido
um processo administrativo
para apurar os fatos."
O ex-ministro Waldeck Ornélas não foi localizado ontem
em sua casa, em Salvador, e na
universidade onde trabalha,
também na capital baiana.
Ornélas, no entanto, apresentou defesa na reportagem do
"Jornal Nacional". "O meu período no ministério é marcado
pelo combate firme e rigoroso
contra a corrupção e fraude na
Previdência Social", afirmou o
ex-ministro.
Em nota, a Firjan disse que
desconhece o que seja a "caixinha da Firjan" e que jamais se
reuniu com o ex-ministro
Amir Lando ou com Delúbio
Soares.
O advogado do tesoureiro
afastado do PT, Arnaldo Malheiros Filho, diz que "Delúbio
não tem a menor idéia do que
se trata, não sabe nada a respeito disso". "Ele nega tudo. Diz
que não tem nada a ver com isso, nem com Amir Lando."
O ex-ministro Amir Lando
(PDMB-RO), que está no interior de Rondônia, não ligou de
volta ontem à noite.
Texto Anterior: Previdência: Fiscal presa acusa Dirceu de receber propina da Firjan Próximo Texto: Rumo a 2006: Crise não afeta escolha do PSDB para disputa presidencial, diz Alckmin Índice
|