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RUMO A 2006
Decisão do partido deve sair no próximo ano
Crise não afeta escolha do PSDB para disputa presidencial, diz Alckmin
DA REPORTAGEM LOCAL
O governador de São Paulo e
presidenciável tucano, Geraldo
Alckmin, disse ontem que o PSDB
não deve escolher o candidato ao
Palácio do Planalto em 2006 "em
função de circunstâncias". "Se escolhe o candidato por convicção",
afirmou o governador ao comentar a influência da crise política
sobre a decisão de seu partido.
"A crise é um fato político.O
PSDB teria candidato independentemente da crise e das circunstâncias: mais chance, menos
chance", disse. "Quando todo
mundo achava que o candidato
do governo tinha enormes chances, eu nunca achei."
Além de Alckmin, estão cotados
para a vaga tucana na disputa presidencial o prefeito paulistano José Serra e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso -ambos
ganharam força com o agravamento da crise. Inicialmente prevista para o final do ano, a escolha
do candidato deve ficar para 2006.
Indenizações
Alckmin assinou ontem, no Palácio dos Bandeirantes, decreto
que indeniza 43 ex-presos políticos da ditadura militar que ficaram sob responsabilidade de órgãos estaduais de repressão entre
1964 e 1979.
Foram sete pagamentos de R$
39 mil e outros 36 de R$ 22 mil (R$
1,065 milhão no total). Entre os
recebedores da indenização, está
frei Betto, ex-assessor especial da
Presidência (R$ 22 mil).
Na cerimônia, representantes
dos ex-presos políticos reclamaram do ritmo de liberação do dinheiro. Desde dezembro de 2002,
o Estado já pagou 406 indenizações, mas há mais de mil processos à espera.
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