São Paulo, terça-feira, 12 de julho de 2005

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RUMO A 2006

Decisão do partido deve sair no próximo ano

Crise não afeta escolha do PSDB para disputa presidencial, diz Alckmin

DA REPORTAGEM LOCAL

O governador de São Paulo e presidenciável tucano, Geraldo Alckmin, disse ontem que o PSDB não deve escolher o candidato ao Palácio do Planalto em 2006 "em função de circunstâncias". "Se escolhe o candidato por convicção", afirmou o governador ao comentar a influência da crise política sobre a decisão de seu partido.
"A crise é um fato político.O PSDB teria candidato independentemente da crise e das circunstâncias: mais chance, menos chance", disse. "Quando todo mundo achava que o candidato do governo tinha enormes chances, eu nunca achei."
Além de Alckmin, estão cotados para a vaga tucana na disputa presidencial o prefeito paulistano José Serra e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso -ambos ganharam força com o agravamento da crise. Inicialmente prevista para o final do ano, a escolha do candidato deve ficar para 2006.

Indenizações
Alckmin assinou ontem, no Palácio dos Bandeirantes, decreto que indeniza 43 ex-presos políticos da ditadura militar que ficaram sob responsabilidade de órgãos estaduais de repressão entre 1964 e 1979.
Foram sete pagamentos de R$ 39 mil e outros 36 de R$ 22 mil (R$ 1,065 milhão no total). Entre os recebedores da indenização, está frei Betto, ex-assessor especial da Presidência (R$ 22 mil).
Na cerimônia, representantes dos ex-presos políticos reclamaram do ritmo de liberação do dinheiro. Desde dezembro de 2002, o Estado já pagou 406 indenizações, mas há mais de mil processos à espera.


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