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Deputado gastou
R$ 137 mil nas
eleições de 2002
DO ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA
O gasto de campanha declarado pelo deputado João
Batista Ramos da Silva (PFL-SP) em 2002 não daria nem
de longe para encher uma
das sete malas apreendidas
com ele ontem. E as doações
mais altas não foram em espécie, como o conteúdo das
malas, mas em cheque.
Segundo dados do TSE
(Tribunal Superior Eleitoral), ele gastou R$ 137.856 na
eleição na qual obteve
121.254 votos.
Silva aparece como o segundo maior doador dele
mesmo. As cifras são bem
abaixo dos valores apreendidos ontem pela Polícia Federal. O deputado, segundo o
que declarou à Justiça Eleitoral, fez duas doações para si,
nos valores de R$ 7.000 e de
R$ 5.500 -uma foi em dinheiro, e a outra, em cheque.
Ele só foi superado por um
doador, que repassou R$
13.000, também em cheque.
Dos 15 maiores doadores,
num total de 63, 14 preferiram pagaram da mesma forma. Não há empresas entre
os doadores de campanha.
Dos 63, 46 repassaram menos de R$ 900. A menor contribuição foi de R$ 150.
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