São Paulo, sábado, 12 de agosto de 2000


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Grupo Meta nega afirmação de procurador

ELVIRA LOBATO
DA SUCURSAL DO RIO

O presidente do Grupo Meta, Ivan Carlos de Aragão, contestou ontem afirmação do procurador da República Luiz Francisco de Souza de que a companhia fatura R$ 100 milhões por ano.
Segundo Aragão, o maior faturamento foi de R$ 13 milhões, em 97, e a receita média dos últimos cinco anos foi de R$ 10 milhões.
O grupo Meta é formado pela corretora de seguros Metacor e pela empresa de consultoria Metaplan. A primeira foi fundada em 1985 e a segunda, em 87.
No ano passado, Aragão doou 10% das ações ao ex-secretário-geral da Presidência da República Eduardo Jorge Caldas Pereira. Ele registrou a doação em sua declaração de IR do ano passado e atribuiu o valor de R$ 143 mil a elas.
Em nota divulgada ontem, Aragão diz que EJ nunca exerceu função executiva no grupo e que deixou a companhia "por fatos públicos e notórios". Ele se referia às notícias sobre suposto tráfico de influência de EJ junto a órgãos públicos em favor da Meta.
Aragão negou ter contratos com o governo e disse que seus clientes são empresas privadas.
Negou também ter interesse na privatização do IRB (Instituto de Resseguros do Brasil), que tem monopólio dos resseguros.
Ele sugere que concorrentes estejam plantando denúncias. "É natural supor que empresas e pessoas com interesses contrariados aproveitem a presente circunstância para empreender ações predatórias contra o Grupo."



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