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Grupo Meta nega afirmação de procurador
ELVIRA LOBATO
DA SUCURSAL DO RIO
O presidente do Grupo Meta,
Ivan Carlos de Aragão, contestou
ontem afirmação do procurador
da República Luiz Francisco de
Souza de que a companhia fatura
R$ 100 milhões por ano.
Segundo Aragão, o maior faturamento foi de R$ 13 milhões, em
97, e a receita média dos últimos
cinco anos foi de R$ 10 milhões.
O grupo Meta é formado pela
corretora de seguros Metacor e
pela empresa de consultoria Metaplan. A primeira foi fundada em
1985 e a segunda, em 87.
No ano passado, Aragão doou
10% das ações ao ex-secretário-geral da Presidência da República
Eduardo Jorge Caldas Pereira. Ele
registrou a doação em sua declaração de IR do ano passado e atribuiu o valor de R$ 143 mil a elas.
Em nota divulgada ontem, Aragão diz que EJ nunca exerceu função executiva no grupo e que deixou a companhia "por fatos públicos e notórios". Ele se referia às
notícias sobre suposto tráfico de
influência de EJ junto a órgãos
públicos em favor da Meta.
Aragão negou ter contratos com
o governo e disse que seus clientes
são empresas privadas.
Negou também ter interesse na
privatização do IRB (Instituto de
Resseguros do Brasil), que tem
monopólio dos resseguros.
Ele sugere que concorrentes estejam plantando denúncias. "É
natural supor que empresas e pessoas com interesses contrariados
aproveitem a presente circunstância para empreender ações
predatórias contra o Grupo."
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