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Impeachment divide oposição
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BRASÍLIA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Deputados e senadores da oposição evitaram comentar a possibilidade de pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva depois do esquema
de repasses revelado por Duda
Mendonça à CPI dos Correios .
O líder tucano no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse que a hipótese do impeachment "não pode ser descartada", afirmou que
Lula "não tem mais governabilidade" e deve "desculpas em público ao país".
O líder do PSDB na Câmara, Alberto Goldman (SP), disse que
"nós não estamos nessa linha [impeachment]. Nosso caminho é
encontrar a origem dos recursos
que pagaram a campanha de Lula
e dos demais citados".
O único congressista a se referir
diretamente à saída do presidente
foi o senador Álvaro Dias (PSDB-PR). "Sequer admitimos discuti-la, mas certamente a alternativa
do impeachment deve ser discutida. Não estou dizendo que é a melhor, sequer é estratégica para a
oposição, mas é possível que se
conclua que pode ser a melhor,
embora não me agrade."
"Todos nós nos preparamos para não ouvir a verdade. O senhor
foi um dos poucos que fugiram à
regra, mas faço um apelo para que
a verdade não seja apenas 85%
dos fatos", disse o deputado ACM
Neto (PFL-BA) sobre o depoimento de Duda.
O senador César Borges (PFL-BA) pediu que Duda "não blinde
ninguém".
(SN, FK E LS)
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