São Paulo, sexta-feira, 12 de agosto de 2005

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Impeachment divide oposição

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BRASÍLIA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Deputados e senadores da oposição evitaram comentar a possibilidade de pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva depois do esquema de repasses revelado por Duda Mendonça à CPI dos Correios .
O líder tucano no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse que a hipótese do impeachment "não pode ser descartada", afirmou que Lula "não tem mais governabilidade" e deve "desculpas em público ao país".
O líder do PSDB na Câmara, Alberto Goldman (SP), disse que "nós não estamos nessa linha [impeachment]. Nosso caminho é encontrar a origem dos recursos que pagaram a campanha de Lula e dos demais citados".
O único congressista a se referir diretamente à saída do presidente foi o senador Álvaro Dias (PSDB-PR). "Sequer admitimos discuti-la, mas certamente a alternativa do impeachment deve ser discutida. Não estou dizendo que é a melhor, sequer é estratégica para a oposição, mas é possível que se conclua que pode ser a melhor, embora não me agrade."
"Todos nós nos preparamos para não ouvir a verdade. O senhor foi um dos poucos que fugiram à regra, mas faço um apelo para que a verdade não seja apenas 85% dos fatos", disse o deputado ACM Neto (PFL-BA) sobre o depoimento de Duda.
O senador César Borges (PFL-BA) pediu que Duda "não blinde ninguém". (SN, FK E LS)


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