INGLATERRA A edição desta semana da revista britânica "The Economist" elogia o esforço para reformar o sistema tributário -"que deixa o Brasil mais pobre e mais desigual"-, mas diz que a "fome" do Estado por verbas põe em perigo as medidas propostas.
Para que a necessidade de arrecadação não arruíne a reforma, a revista chega a sugerir, citando a briga entre os Estados e a romaria de prefeitos a Brasília, que as leis complementares que delinearão as mudanças só sejam votadas "quando a economia estiver mais forte e os Estados menos desesperados por verbas".
O texto aponta como pontos positivos a simplificação do ICMS e da Cofins. Afirma que a principal virtude da reforma é tornar o sistema menos regressivo, mas vê dois potenciais prejudicados com a mudança no ICMS: os contribuintes, que podem ter aumento da carga tributária, e os Estados mais industrializados (menciona perda de 13% de arrecadação para SP), que perdem receita com a mudança da cobrança do imposto nas regiões consumidoras.


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