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SAIBA MAIS
Após polêmica, agência liberou urânio enriquecido
DA REDAÇÃO
Ao longo deste ano o governo brasileiro e a AIEA
(Agência Internacional de
Energia Atômica) negociaram o aval da agência para
que o país pudesse enriquecer urânio na fábrica da INB
(Indústrias Nucleares do
Brasil) em Resende (RJ).
A permissão, concedida há
menos de um mês, foi obtida
após vistoria da agência,
que, apesar de exigir acesso
irrestrito às instalações de
Resende, liberou o funcionamento mesmo sem ver as
centrífugas, tratadas como
segredo tecnológico.
Durante a negociação, especulações surgiram na imprensa internacional sobre o
uso da energia nuclear para
fins não-pacíficos no Brasil.
Outro ponto em discussão
envolvendo o Brasil e a AIEA
é a assinatura pelo país do
Protocolo Adicional do Tratado de Não-Proliferação
Nuclear, que prevê vistorias
irrestritas e realizadas pela
agência sem aviso prévio.
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