São Paulo, domingo, 12 de dezembro de 2004

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Após polêmica, agência liberou urânio enriquecido

DA REDAÇÃO

Ao longo deste ano o governo brasileiro e a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) negociaram o aval da agência para que o país pudesse enriquecer urânio na fábrica da INB (Indústrias Nucleares do Brasil) em Resende (RJ).
A permissão, concedida há menos de um mês, foi obtida após vistoria da agência, que, apesar de exigir acesso irrestrito às instalações de Resende, liberou o funcionamento mesmo sem ver as centrífugas, tratadas como segredo tecnológico.
Durante a negociação, especulações surgiram na imprensa internacional sobre o uso da energia nuclear para fins não-pacíficos no Brasil.
Outro ponto em discussão envolvendo o Brasil e a AIEA é a assinatura pelo país do Protocolo Adicional do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, que prevê vistorias irrestritas e realizadas pela agência sem aviso prévio.


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