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Senadora desistiu de candidatura à Presidência da República em 2002
DA REDAÇÃO
Em sua carreira política, a senadora Roseana Sarney (PFL-MA),
51, conta com um mandato de deputada federal e dois de governadora do Maranhão, além de uma
candidatura à Presidência da República, em 2002, da qual desistiu
após ação da Polícia Federal em
uma empresa de sua propriedade.
No episódio, ocorrido em 1º de
março de 2002, agentes da PF
apreenderam R$ 1,34 milhão na
empresa Lunus, pertencente à senadora e a seu marido, Jorge Murad. A imagem da apreensão vazou para os veículos de comunicação e trouxe forte impacto negativo na campanha de Roseana.
Em 13 de abril, ela desistiu da candidatura à Presidência.
Roseana acusou a PF de participar de um complô para beneficiar
o então candidato José Serra
(PSDB). Dirigentes do PFL disseram que uma empresa foi contratada pelo PSDB para investigar
Roseana e fazer um dossiê contra
ela. Os tucanos negam.
A respeito do dinheiro, Murad
disse que ele se destinava à campanha eleitoral de sua mulher.
Roseana reafirmou essa versão.
Mandatos
Roseana começou a participar
da vida política na década de 80.
De 1983 a 1984, foi Secretária Extraordinária do Governo do Maranhão em Brasília. Participou da
campanha presidencial de Tancredo Neves, em 1985. Depois,
tornou-se assessora parlamentar
do Gabinete Civil da Presidência
da República -o presidente era
seu pai, o senador José Sarney
(PMDB-AP).
O primeiro mandato da maranhense Roseana ocorreu entre
1991 e 1994, quando foi eleita a deputada federal mais votada de seu
Estado, com 44.785 votos.
Em 1994, foi eleita no Maranhão
a primeira governadora de Estado
do Brasil. Quatro anos depois, foi
reeleita em primeiro turno.
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