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FUNCIONALISMO
Medida tenta aliviar folha de pagamento para adequação ao limite de 60% dos gastos com pessoal
Estados criam fundos para pagar inativo
da Agência Folha
Endividados e prevendo dificuldades para cumprir a Lei Camata -que restringirá os gastos com pagamento do funcionalismo a 60% da receita líquida estadual a partir de dezembro
próximo-, os Estados estão criando fundos de pensão para
custear o pagamento de seus servidores inativos.
A idéia é deslocar esses gastos da folha de pagamentos, pois
a tendência é a de que os inativos sejam parcela cada vez
maior do funcionalismo.
Para dar o pontapé inicial nos fundos, a maioria dos Estados
usou ou pretende usar, entre outras fontes de financiamento,
o dinheiro arrecadado com a venda de suas empresas estatais.
Em alguns Estados, como o Maranhão e o Espírito Santo, os
fundos já estão dando resultado, aliviando o caixa.
Outros, como Pará, Paraná, Amazonas, Rio Grande do Sul e
Minas Gerais, ainda fazem estudos ou têm projetos de lei engatilhados para criar seus fundos.
A dificuldade dos Estados em se enquadrar na Lei Camata
pode levar ao adiamento de sua entrada em vigor. O governo
federal admite que há pressões nesse sentido e estuda a possibilidade de apresentar projeto postergando o início da lei, que
havia sido saudada em sua sanção como a forma de reordenar
as finanças estaduais.
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