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Tributária pode ficar para 2004, diz Mercadante
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), admitiu ontem que a reforma tributária poderá não estar totalmente concluída a tempo de vigorar a partir de 2004.
Segundo ele, até o fim do ano, o
tempo é muito curto pelo "tamanho e complexidade" do
problema.
"Faremos tudo para aprovar
até o final do ano a reforma tributária. Mas, pelo andar da
carruagem, não está fácil."
Para o líder, a reforma tributária poderá ser aprovada "por
capítulos", para que não seja
feita uma "reforma açodada,
inconsistente e insuficiente".
Dedicada à reforma da Previdência, a Câmara não amadureceu a discussão sobre o sistema tributário, na sua opinião.
Essa avaliação foi feita por
Mercadante em reunião de senadores do bloco governista,
ontem, com o ministro José
Dirceu (Casa Civil), para tratar
da tramitação das reformas no
Senado.
"A dificuldade é que, além da
mudança constitucional, é preciso aprovar leis complementares ordinárias e regulamentação para poder vigorar no ano
base fiscal seguinte."
Segundo Mercadante, o sentimento majoritário no Senado
é o de que a Câmara esgotou a
negociação da previdenciária
com governadores, Poder Judiciário e todos os envolvidos e
que o texto não deverá sofrer
alterações significativas pelos
senadores, cujo interesse está
na tributária.
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