DA SUCURSAL DO RIO

A missa de sétimo dia do empresário e jornalista Roberto Marinho, realizada ontem no Rio, reuniu cerca de mil pessoas -entre políticos, empresários, jornalistas e artistas- na igreja da Candelária. O presidente das Organizações Globo morreu aos 98 anos na quarta-feira passada, em razão de embolia pulmonar.
Celebrada pelo arcebispo emérito do Rio de Janeiro, cardeal d. Eugenio Sales, a missa teve a participação da Orquestra Sinfônica Brasileira e do Coro Sinfônico Calíope. Os familiares e amigos mais próximos ficaram numa área restrita próxima ao altar. A igreja, no entanto, ficou aberta ao público.
Trechos da missa foram lidos pelo apresentador Cid Moreira (Rede Globo), pelo locutor esportivo José Carlos Araújo (da Rádio Globo), pelo ator Milton Gonçalves (Rede Globo) e pelos jornalistas Merval Pereira (colunista do jornal "O Globo") e Heródoto Barbeiro (âncora do "Jornal da CBN").
Entre os políticos, compareceram à cerimônia os senadores Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), Marco Maciel (PFL-PE) e Tasso Jereissati (PSDB-CE), o ex-governador de São Paulo e deputado federal Luiz Antônio Fleury Filho (PTB-SP) e o ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza.
Tasso Jereissati afirmou que, apesar de todo o poder que tinha, Roberto Marinho sempre aparentava humildade. "Era um dos poucos homens preparados para ter o poder que ele teve. Nunca aparentou e nunca passou qualquer tipo de arrogância, que é muito comum entre os poderosos e muito incomum nele."
O Grupo Folha foi representado por seu diretor editorial, Otavio Frias Filho, também diretor de Redação da Folha. O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Horacio Lafer Piva, a presidente do Instituto Ayrton Senna, Viviane Senna, o empresário Arthur Sendas e o ex-presidente da Fifa (entidade dirigente do futebol mundial) João Havelange também prestaram solidariedade à família.
Muitos artistas e funcionários da Rede Globo compareceram à missa, como as atrizes Regina Duarte, Beth Faria e Dercy Gonçalves, a apresentadora Glória Maria e a escritora Glória Perez.


Texto Anterior: Caso CC-5: Papéis mostram que gerente do Banestado conhecia transações
Próximo Texto: Elio Gaspari: O PT federal é puro povo: gosta de luxo
Índice