|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Presidente de comissão quer mais flexibilidade
DA REDAÇÃO
O presidente da Comissão
Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos do Ministério da Justiça, Luís
Francisco Carvalho Filho,
disse ver com bons olhos a
ampliação do trabalho da
instância.
Ele afirma que "todas as vítimas do regime militar devem ser indenizadas".
Carvalho Filho defende
que casos como os de mortos em passeatas ou em
guerrilhas, como a do Araguaia, sejam contemplados,
entre outros. Mortos em que
sequelas causadas por tortura foram fator importante
poderiam receber compensação também.
O presidente da comissão
ressalva, no entanto, que isso
dependeria de mudança na
legislação. "Não é um ato de
vontade do Executivo."
A comissão atualmente
contempla apenas os casos
de pessoas que foram mortas quando rendidas por militares. Ela é composta por
sete integrantes, entre eles
um parente de desaparecido, um militar, um deputado e um membro do Ministério Público.
Desde sua criação, foram
indenizadas 280 famílias e
rejeitados 86 pedidos. O valor variou de R$ 100 mil a R$
150 mil.
Entre os casos mais polêmicos em que foi reconhecida a responsabilidade do Estado pela morte ou desaparecimento estão os dos guerrilheiros Carlos Marighella (morto em 1969) e Carlos
Lamarca (morto em 71).
Texto Anterior: PT pretende ampliar indenização a vítimas da repressão sob militares Próximo Texto: Petrobras rebate Lula e afirma que estrangeiros devem vencer licitação Índice
|