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SAIBA MAIS
Filósofa é uma das principais ideólogas do PT
DA REDAÇÃO
Uma das principais ideólogas do PT, a filósofa Marilena
Chaui, 63, vinha se recusando a
comentar as acusações ao governo Lula: "Não falo". No último dia 22, ela disse que tinha o
direito de ficar em silêncio: "Eu
não escrevi ou dei entrevistas
porque ainda não consegui
compreender a crise. Há momentos em que o silêncio é o
dever de um intelectual".
Segundo ela, "abandonar a
obra já escrita" e desdizer-se é
irresponsabilidade: "Muitas
vezes o verdadeiro engajamento exige que fiquemos em silêncio, que não cedamos às exigências cegas da sociedade".
Fundadora do PT, Marilena
foi secretária de Cultura da Prefeitura de São Paulo na gestão
de Luiza Erundina (1989-1992).
Apoiou Lula em todas as suas
campanhas. Após sua posse no
Planalto, Marilena participou
da reunião do presidente com
intelectuais em junho de 2003.
Em fevereiro de 2004, no auge do caso Waldomiro Diniz,
ex-assessor de José Dirceu flagrado pedindo propina, Chaui
publicou artigo na Folha defendendo o governo das acusações contra o então ministro da
Casa Civil, atribuindo as críticas a uma "disputa simbólica".
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