São Paulo, terça-feira, 13 de setembro de 2005

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Filósofa é uma das principais ideólogas do PT

DA REDAÇÃO

Uma das principais ideólogas do PT, a filósofa Marilena Chaui, 63, vinha se recusando a comentar as acusações ao governo Lula: "Não falo". No último dia 22, ela disse que tinha o direito de ficar em silêncio: "Eu não escrevi ou dei entrevistas porque ainda não consegui compreender a crise. Há momentos em que o silêncio é o dever de um intelectual".
Segundo ela, "abandonar a obra já escrita" e desdizer-se é irresponsabilidade: "Muitas vezes o verdadeiro engajamento exige que fiquemos em silêncio, que não cedamos às exigências cegas da sociedade".
Fundadora do PT, Marilena foi secretária de Cultura da Prefeitura de São Paulo na gestão de Luiza Erundina (1989-1992). Apoiou Lula em todas as suas campanhas. Após sua posse no Planalto, Marilena participou da reunião do presidente com intelectuais em junho de 2003.
Em fevereiro de 2004, no auge do caso Waldomiro Diniz, ex-assessor de José Dirceu flagrado pedindo propina, Chaui publicou artigo na Folha defendendo o governo das acusações contra o então ministro da Casa Civil, atribuindo as críticas a uma "disputa simbólica".


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