São Paulo, sábado, 14 de fevereiro de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Evento tem apelo eleitoral e lança Bittar a prefeito

DA SUCURSAL DO RIO
E DO ENVIADO AO RIO

A festa de 24 anos do PT teve apelo eleitoral e serviu para lançar a candidatura do deputado federal Jorge Bittar à prefeitura do Rio. Ele foi uma espécie de mestre-de-cerimônias. Foi quem apresentou um por um os convidados que compuseram a mesa, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, candidata à reeleição, também tomou um dos lugares e foi elogiada por Bittar. Em seu discurso, o presidente do PT, José Genoino, falou da importância da eleição deste ano para o partido.
Segundo ele, o PT deve se preparar para dois embates em 2004: dar sustentação a Lula e vencer o pleito municipal. "É uma eleição local, mas o sentido é nacional."
O evento homenageou o militante comunista Apolônio de Carvalho, 91, e o intelectual Antonio Candido, 85, fundadores do PT.
"Não podemos pensar no socialismo como algo que se faz do dia para noite", disse Apolônio, após agradecer à direção do partido. Candido afirmou que o "socialismo virá, mas é preciso paciência". Ao lado deles, Lula aplaudiu. O presidente lembrou histórias do tempo da fundação do PT e disse que estava ali como militante.
Lula contou que sua sala parecia "consultório de pronto-socorro municipal", tal a quantidade de queixas que recebia. "Começou uma discussão, que até hoje não entendi, se o PT era tático ou estratégico. Eu só queria um partido político", disse, provocando risos.
Foi exibido um vídeo com homenagens a Carvalho e Candido. Também apareciam no vídeo todos os presidentes do PT. Cerca de mil pessoas, incluindo nove ministros, participaram da festa.


Texto Anterior: Em festa no Rio, Lula prega ética aos petistas
Próximo Texto: Caso Santo André: Acusado de matar Celso Daniel deve ser indiciado por sonegação
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.