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Mídia internacional repercute assassinato
DA REDAÇÃO
"Freira americana é assassinada
no Brasil." Com uma ou outra variação na manchete, foi assim que
as edições on-line de alguns dos
principais jornais internacionais
noticiaram o assassinato a tiros da
missionária norte-americana Dorothy Stang, no sábado, em Anapu (no oeste do Pará).
O "New York Times" destacou
o fato de que o caso aconteceu
menos de uma semana depois de
Stang reunir-se com o secretário
nacional de Direitos Humanos,
Nilmário Miranda, para "denunciar que quatro pessoas tinham
recebido ameaças de morte de fazendeiros da região".
Tanto o "NYT" quanto a rede
"CBS", reproduzindo textos de
agências internacionais, trouxeram o depoimento de uma sobrinha da missionária, Angela Mason, que vive na cidade natal de
Stang, Dayton (no estado norte-americano de Ohio). "Ela era protegida basicamente por ser uma
senhora e freira. Recentemente tinha se tornado uma cidadã brasileira, e achou que isso poderia
ajudá-la, o que obviamente não
aconteceu", disse Mason.
O "Boston Globe" trazia o depoimento da irmã Betsy Flynn,
também da ordem das Irmãs de
Notre Dame de Namur, segundo
a qual Stang "vinha recebendo diversas ameaças".
Sob o título "Missionária americana assassinada no Brasil", a rede inglesa "BBC" informou que
Dorothy Stang "trabalhava em
defesa dos direitos humanos na
Amazônia há mais de 30 anos".
"Recentemente, Stang recebeu
um prêmio da Ordem dos Advogados do Brasil pela sua dedicação à região", dizia o texto.
O argentino "La Nación", na sua
versão on-line, classificou a religiosa como "defensora dos trabalhadores rurais sem terra". "Durante anos, a missionária fez campanha a favor da preservação da
Amazônia e dos sem-terra", afirmava o texto.
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