da Reportagem Local

O vice-prefeito de São Paulo, Régis de Oliveira (PMN), já está sendo procurado por vereadores governistas que desejam negociar apoio à tese do impeachment do prefeito Celso Pitta (PTN).
Os mesmos vereadores que controlavam administrações regionais e cargos na prefeitura de Pitta agora querem saber como seria um suposto governo Régis.
O vice-prefeito afirma que se recusou a fazer reuniões com os vereadores. "Tenho dito que isso é um problema da Câmara, que deve ser resolvido pela Câmara. Falo para eles: "Façam o que vocês sabem que devem fazer. Vocês precisam dar uma satisfação à sociedade'", afirma Régis.
Ele afirma que Pitta "perdeu as condições de credibilidade e de governabilidade". "Acho que ele tem que dar um tempo, tem que se afastar, porque não dá mais para governar."
De acordo com Régis, as denúncias de Nicéa são "graves" e "precisam ser apuradas". "Pitta não tem mais condições de ficar."
Régis pretende ser candidato a prefeito no final do ano, mas disse que ainda não sabe qual seria o perfil ideológico de seu governo caso ele assuma a prefeitura.
Desembargador aposentado, ele entrou na vida política em 94, quando foi eleito deputado federal pelo PSDB. Em seguida, transferiu-se para o PFL e foi escolhido candidato a vice na chapa de Pitta.
A escolha foi feita pelo ex-prefeito Paulo Maluf (PPB), que disse ter levado em consideração o fato de Régis não ter passado político, o que acabaria com a possibilidade de outros candidatos fazerem acusações contra o vice de Pitta.
Quando Pitta tomou posse, em 97, Régis foi nomeado secretário da Educação, mas só ficou no cargo por oito meses. Foi demitido após afirmar que Pitta não havia aplicado 30% do Orçamento na pasta, como manda a lei. (RC)


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