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Sem acúmulo,
Cofins pode
subir para 8%
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A transformação do PIS
(Programa de Integração Social) em uma contribuição não-cumulativa, que começou neste ano, vem rendendo 32% a
mais do que o previsto pelo governo. A Receita deve propor
ao Congresso a redução da alíquota atual, de 1,65% sobre o
faturamento das empresas.
A retirada da cumulatividade
do PIS vem sendo considerada
um teste para a mesma mudança na Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), um dos pontos da
reforma tributária.
O ministro Antonio Palocci
(Fazenda) tem dito ao conselho
que a retirada da cumulatividade da Cofins exigirá o aumento
da contribuição de 3% para 8%
sobre o faturamento.
Por causa da experiência do
PIS, os empresários e tributaristas ouvidos ontem pela Folha afirmaram que o total de
8% é "exagerado" e é resultado
de uma postura conservadora
por parte do governo.
De qualquer forma, o principal problema apontado pelos
conselheiros e pelo governo
para a mudança na Cofins é o
setor de serviços. Como esse
setor não tem várias etapas
produtivas, a elevação da contribuição significa um aumento de carga tributária.
(SM e GP)
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