São Paulo, domingo, 14 de maio de 2000


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OUTRO LADO

Stedile, líder do MST, nega que exista desvio

DA REDAÇÃO

O principal líder do MST, João Pedro Stedile, nega a existência de desvios de dinheiro nas cooperativas ligadas ao movimento.
"Estamos abertos a qualquer tipo de investigação e duvido que em qualquer uma delas haja desvios", disse.
"Se houver uma investigação que encontre desvios individuais, nós seremos os primeiros a punir", afirmou.
Stedile diz que o Incra e o Procera investigam rotineiramente todas as cooperativas do movimento, e não apenas as do Paraná. Segundo ele, as cooperativas do MST têm problemas financeiros, "assim como qualquer outra cooperativa".
Stedile afirma que o caixa do MST não é centralizado, mas reconhece que alguns assentados possam estar repassando 3% dos créditos que recebem para a organização do movimento. Segundo ele, o MST estabeleceu como norma, há alguns anos, que as famílias assentadas deveriam contribuir com recursos equivalentes a 3% do valor da produção.
Sobre o repasse de dinheiro dos créditos, Stedile diz o seguinte: "Acontece que em muitos assentamentos os companheiros, em vez de tomar como referência a produção, tomaram como referência o crédito. Mas é uma referência, o que não significa que houve o desvio daquele crédito".


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