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Na sede da Fiesp, "quartel-general" monitora a crise
ADRIANA MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL
Um quartel-general será
montado na sede da Fiesp
(Federação das Indústrias
do Estado de São Paulo) para acompanhar o dia-a-dia
do país no escuro. A "sala de
operações", como está sendo chamada, vai centralizar
informações e calcular o impacto do apagão nas contas
dos 46 sindicatos filiados à
entidade.
"Não sabemos aonde isso
vai parar, então decidimos
montar essa operação", diz
Horacio Lafer Piva, presidente da entidade. Para ele, a
crise energética decorre da
"escassez de investimentos",
não de chuva. E não vai terminar em 2001.
O que a Fiesp debate agora
é quem vai sofrer mais com
o racionamento. "Se há uma
fábrica de vidros em um
bairro que terá apagão, a sociedade terá de decidir se é
melhor desligar o forno e
perder a produção ou manter com energia as casas."
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