São Paulo, segunda-feira, 14 de maio de 2001

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Na sede da Fiesp, "quartel-general" monitora a crise

ADRIANA MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL

Um quartel-general será montado na sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) para acompanhar o dia-a-dia do país no escuro. A "sala de operações", como está sendo chamada, vai centralizar informações e calcular o impacto do apagão nas contas dos 46 sindicatos filiados à entidade.
"Não sabemos aonde isso vai parar, então decidimos montar essa operação", diz Horacio Lafer Piva, presidente da entidade. Para ele, a crise energética decorre da "escassez de investimentos", não de chuva. E não vai terminar em 2001.
O que a Fiesp debate agora é quem vai sofrer mais com o racionamento. "Se há uma fábrica de vidros em um bairro que terá apagão, a sociedade terá de decidir se é melhor desligar o forno e perder a produção ou manter com energia as casas."



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