|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
OUTRO LADO
Governo, FGV e empresa negam irregularidade
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Ministério da Justiça, a
Fundação Getúlio Vargas e a
Souza Cruz negaram ontem
irregularidades no projeto
Justiça Sem Papel e ressaltaram que a parceria foi firmada às claras e o projeto é
transparente. O ministério e
a FGV também disseram
que vão recorrer da liminar.
Em entrevista à Folha ontem, o secretário de Reforma
do Judiciário, Sérgio Renault, assegurou que "não
há nenhuma ilegalidade" na
parceria com a FGV.
A assessoria de imprensa
do Ministério da Justiça informou que a legalidade do
termo de cooperação técnica
firmado com a FGV já foi
avaliada pelo Tribunal de
Contas da União, que o considerou legalmente válido.
"É importante frisar que o
dito projeto não se trata de
uma atuação direta da Souza
Cruz com o Judiciário. Uma
doação administrativa é feita
à Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas, que,
em conjunto com o Judiciário, decide que orientação
dar às verbas", informou nota divulgada ontem pela
Souza Cruz.
O advogado da Fundação
Getúlio Vargas, Sérgio Bermudes, diz ser comum em
outros países a "participação
da comunidade" na melhoria dos serviços públicos.
Em abril, o juiz Cleberson
José Rocha, da 22ª vara federal de Brasília havia negado
o pedido do Ministério Público Federal argumentando
que os resultados "serão instrumentos de domínio público, ou seja, poderão ser
usados por qualquer interessado".
(ID e SF)
Texto Anterior: Relações perigosas: Justiça veta verba da Souza Cruz no Judiciário Próximo Texto: Livre expressão: Justiça mantém apreensão de livros de Morais Índice
|