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São Paulo, sábado, 14 de junho de 2003

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Sindicalistas vão discutir greve hoje em Brasília

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Dirigentes sindicais do funcionalismo público vão decidir hoje à tarde se aprovam ou não a realização de uma greve nacional contra a reforma da Previdência e pelo atendimento de uma pauta de reivindicações já entregue ao governo Lula.
A questão será debatida em plenária da CNESF (Confederação Nacional das Entidades dos Servidores Públicos), em Brasília, que deverá reunir 350 delegados sindicais, representando 11 entidades e cerca de 850 mil funcionários federais, incluindo professores e servidores de universidades.
O tema é polêmico. Nove das 11 entidades são ligadas à CUT (Central Única dos Trabalhadores), que ainda não tem posição fechada a favor da greve. Se a paralisação for aprovada, é provável que ela seja marcada para a última semana de junho.
Na última quarta-feira, entre 30 mil e 40 mil servidores realizaram em Brasília o maior ato contra o governo Lula desde a posse, em 1º de janeiro. A manifestação foi organizada pela CUT e por entidades do funcionalismo. O principal objetivo era protestar contra a reforma da Previdência, que prevê mudanças profundas no regime do funcionalismo, como o fim da aposentadoria integral, entre outros direitos.


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