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Sindicalistas vão
discutir greve
hoje em Brasília
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Dirigentes sindicais do funcionalismo público vão decidir
hoje à tarde se aprovam ou não
a realização de uma greve nacional contra a reforma da Previdência e pelo atendimento de
uma pauta de reivindicações já
entregue ao governo Lula.
A questão será debatida em
plenária da CNESF (Confederação Nacional das Entidades
dos Servidores Públicos), em
Brasília, que deverá reunir 350
delegados sindicais, representando 11 entidades e cerca de
850 mil funcionários federais,
incluindo professores e servidores de universidades.
O tema é polêmico. Nove das
11 entidades são ligadas à CUT
(Central Única dos Trabalhadores), que ainda não tem posição fechada a favor da greve. Se
a paralisação for aprovada, é
provável que ela seja marcada
para a última semana de junho.
Na última quarta-feira, entre
30 mil e 40 mil servidores realizaram em Brasília o maior ato
contra o governo Lula desde a
posse, em 1º de janeiro. A manifestação foi organizada pela
CUT e por entidades do funcionalismo. O principal objetivo
era protestar contra a reforma
da Previdência, que prevê mudanças profundas no regime
do funcionalismo, como o fim
da aposentadoria integral, entre outros direitos.
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