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Fundo aguarda "sinais" de que acerto foi aceito
DE WASHINGTON
O FMI não está exigindo autorização formal dos candidatos à
Presidência para aprovar seu novo empréstimo para o Brasil. No
entanto, os técnicos do Fundo que
negociaram o acordo querem
acumular, nas próximas semanas,
o maior número de sinais de que
os candidatos brasileiros aceitam
as condições dele.
Esses sinais são essenciais porque a credibilidade dos técnicos
que negociam empréstimos depende da aposta que eles fizeram
com relação à viabilidade política
do novo programa. Quem aprova
empréstimos no Fundo não são
os funcionários que os negociam,
mas o conselho-executivo da instituição, formado por representantes dos países sócios, chamados de "diretores-executivos".
Como o novo acordo estende-se
a 2003, caberá ao diretor-gerente
do FMI, Horst Köhler, convencer
o conselho de que o acordo tem
respaldo político.
O FMI volta de seu recesso no
dia 26 e deverá agendar para o início de setembro a reunião sobre o
caso brasileiro.
(MARCIO AITH)
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