São Paulo, quarta-feira, 14 de agosto de 2002

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Fundo aguarda "sinais" de que acerto foi aceito

DE WASHINGTON

O FMI não está exigindo autorização formal dos candidatos à Presidência para aprovar seu novo empréstimo para o Brasil. No entanto, os técnicos do Fundo que negociaram o acordo querem acumular, nas próximas semanas, o maior número de sinais de que os candidatos brasileiros aceitam as condições dele.
Esses sinais são essenciais porque a credibilidade dos técnicos que negociam empréstimos depende da aposta que eles fizeram com relação à viabilidade política do novo programa. Quem aprova empréstimos no Fundo não são os funcionários que os negociam, mas o conselho-executivo da instituição, formado por representantes dos países sócios, chamados de "diretores-executivos".
Como o novo acordo estende-se a 2003, caberá ao diretor-gerente do FMI, Horst Köhler, convencer o conselho de que o acordo tem respaldo político.
O FMI volta de seu recesso no dia 26 e deverá agendar para o início de setembro a reunião sobre o caso brasileiro. (MARCIO AITH)



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