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BIBLIOTECA FOLHA
Obra do escritor Herman Hesse, publicada em 1922, descreve a busca de um indiano pela iluminação interior
"Sidarta" é o próximo livro da coleção
DA REDAÇÃO
Prêmio Nobel de Literatura em
1946, o escritor de origem alemã
Herman Hesse foi um dos autores
mais admirados pela juventude
rebelde das décadas de 50, 60 e 70,
com sua crítica ao modo de vida
do Ocidente.
Entre os romances cultuados de
Hesse estão "O Lobo da Estepe"
(1927), "Narciso e Goldmund"
(1930), "O Jogo das Contas de Vidro" (1943) e sobretudo "Sidarta"
(1922), que a Biblioteca Folha publica no próximo domingo.
Sidarta, o personagem central
do livro, tem história semelhante
à de Buda. Nascido na Índia, no
século 6º a.C., de família rica,
abandona a vida luxuosa e sai em
peregrinação pelo país. Descobre
a miséria e o sofrimento, bem como o prazer intenso, para enfim
alcançar a iluminação interior.
Hesse nasceu em 1877, na Alemanha, filho de missionários protestantes. Revoltou-se contra os
pais quando estes quiseram transformá-lo em pastor. Foi viver na
Suíça, trocando de nacionalidade.
Ali trabalhou como livreiro e publicou suas primeiras obras.
Mais tarde, mudou-se para a Índia e converteu-se ao budismo.
Foi um ardoroso pacifista. Morreu em 1962, aos 85 anos, em
Montagnola (Suíça).
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