São Paulo, segunda-feira, 14 de outubro de 2002

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Campanha no rádio deve ser mais agressiva

DA REPORTAGEM LOCAL

A estratégia adotada pelo PT e pelo PSDB no primeiro turno eleitoral de reservar para o programa de rádio as ironias e críticas mais pesadas aos adversários deverá ser reforçada a partir de amanhã.
As duas campanhas estudavam, na semana passada, ampliar o espaço de crítica dos programas.
O PSDB volta com o caricato âncora Tony Show da Paraíba, que não teve "papas na língua" para alfinetar os adversários de José Serra no primeiro turno.
Quem deverá ter mais espaço na propaganda tucana é o Beto 45, analista político fictício. Interpretado por Ruy Rodrigues, sócio do marqueteiro Nizan Guanaes, o personagem entrava no ar exclusivamente para ataques ácidos. Agora, só com a mira no petista, deve ter mais tempo no ar. O embate virá embalado por um tom popular e bem-humorado.
No caso do PT, a propaganda no rádio deve ter seu conteúdo mais "casado" com o da TV do que no primeiro turno. Para isso, Duda Mendonça, marqueteiro da campanha petista, decidiu dar à direção do programa de rádio uma sala dentro de sua produtora. Antes, toda a equipe ficava em um estúdio em outro lugar da cidade.
O tom crítico deve subir também. O quadro "Mudanças Brasil", usado principalmente para satirizar o governo, foi muito bem avaliado pela coordenação da campanha e deve ganhar espaço. O programa, que terá praticamente o dobro do tempo, deverá estrear novos quadros e um deles pode ser reservado apenas para o confronto com José Serra.
(LM e CC)


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